sexta-feira, dezembro 22, 2006

Um Bom Natal para todos e Boas Festas!!

A História do Anjinho


Há muitos anos, na véspera de Natal, o Pai Natal estava aflito porque ainda não tinha embrulhado as prendas todas, tinha uma rena constipada e outra coxa. Desesperado, decidiu ir beber um copo, mas quando chegou à adega não encontrou nada. Voltou à cozinha para comer qualquer coisa mas os ratos tinham comido tudo. E como se tudo isto não bastasse, foi informado pela mulher de que a sogra ia passar o Natal lá a casa... O Pai Natal passou-se! No meio daquele desespero, ouviu alguém bater à porta. Com a pressa de ir abrir, tropeçou, bateu com a cabeça na esquina duma mesa, e começou a sangrar abundandemente. Já verde de raiva, lá abriu a porta e deu de caras um anjinho que lhe disse, com uma voz angelical: - Olá Pai Natal! Boas Festas! Venho visitar-te nesta quadra tão feliz, cheia de paz e amor. Trago-te aqui esta árvore de Natal. Onde é que queres que a meta?... ... E foi a partir dessa data que todas as árvores de Natal passaram a ter um anjinho no topo...

1 comentário:

Raiadão disse...

27 de Dezembro de 2007

E então? Espero que tenha sido um Bom Natal para todos!!
Deixo-vos com o Poeta Lázaro Barreto e espero bem "regada":

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.