"Bujão que é bujão tem de ter patilha de segurança"

A penosa missão exploratória de encontrar o Greg noutros locais que não os habituais (pejados de turbas intermináveis de pseudo-plebe medieval) coube a estes três ConGreg`s que vos falam. Foi decisão unânime descobrir os ares etílicos da região alentejana, sabendo de antemão as dificuldades que nos esperariam, descritas em todos os guias turísticos como “praias feitas paraíso”, “promontórios das descobertas”, “clima sedutor e relaxante” e a reconhecidamente luxuriante caracterização que na mesma frase fala das turistas estrangeiras, enchidos e “caipirangos” ( sim, sim… tem a ver com caipirinha e morangos!). A primeira constatação que tivemos é a de que os guias estão correctos, mas como “Greg prevenido bebe por dois” não nos fizemos rogados e abastecemos devidamente a bagageira com algumas garrafas de wiskie e de licor beirão, cachaça, martini, vinho da região e meia dezena de “bujões” de cerveja. Sim, essa … a que tem uma torneira para tirar finos (Super-Bock Express). Fazendo as contas são para cima de 30 litros de álcool, com uma graduação digna e respeitável.
Acho que até amanha estamos salvaguardados.
Por outro lado o casebre que nos serve de poiso, é desoladoramente confortável. Como exemplo, diremos apenas que está apetrechado com um frigorifico grande o bastante para alqueire e meio de “minis”, sem contar obviamente com os 10 kgs de limas.
Nestas espartanas condições temos debruçado as nossas reflexões na Causa Greg, tentando encontrar as soluções, ou pelo menos o caminho, de todo este processo. E com algum esforço, chegamos à primeira conclusão: “Bujão que é bujão tem de ter patilha de segurança.”

Goya no texto, Raiado no Posting e Senescal no Bojäo.

Um abraço e até ao fim das férias!!!