“Ich bin ein libertiner"

Feira Ocidental 2006. Praticamente 10 minutos após o ultimo gole de licor beirão, o Greg“Kennedy”Hório chegava à Europa com uma mensagem de saudável euforia e alcoolizada unidade entre os Congregues aliados, contra a ameaça abstémica. Feira era o centro nevrálgico da Guerra “Sêca”, encravada na região sul do Douro, mas com uma produção vitivinícola apenas de carrascão americano, vulgarmente conhecido por “zurrapa do bush”. O “muro” mental preconizado pela Rádio Águia Azul em 1991 procurava conter a fuga dos feirenses dos solitários lares para o convívio fraternal na rua, nos botecos e salas de jogos, facto que Greg“Kennedy”Hório criticou duramente no seu discurso proferido na Elsa Raposo Platz, tomando Feira como o exemplo da verdadeira natureza do extremismo conservador.
Greg“Kennedy”Hório finalizou o seu discurso preceituando um futuro, sem “muros” conservadores ou restrições ao convívio e ao festim. Um mundo unido pelo solene elixir e pelo permanente banquete entre os ComGregues. Greg“Kennedy”Hório, ao contrário de um tal de John F Kennedy, viu cumprido o seu sonho de uma ConGregAcção unificada sobre os escombros da podre paz feirense.
Sobre o céu da Feira ficaram a ecoar as palavras de Greg“Kennedy”Hório: “Ich bin ein libertiner" (Em alemão porque a noite já ia alta).