Comunicado aos Congregs- Posição Doutrinal sobre o Greg

Caros Congregs,

Embora não possa estar presente no aniversário do greg- tertúlia, uma vez que a disponibilidade de tempo é escassa e a distância do centro do gregconvívio razoável, venho por este meio manifestar a minha total crença nas virtudes do greg, enquanto espaço estético e não meramente fugaz e acidental.
Todos nós temos família, mulher, trabalho, que obviamente no meu ponto de vista são prioritários.
O greg é um espaço lúdico em que o exercício do surreal tempera o nosso real social.
Vejo o Greg como um espaço plural, em que as opções de cada um a cada momento são válidas e legítimas.
Há que respeitar cada um na sua diversidade. Não me agrada a imposição. Agrada-me a adesão.
Se considero o greg , um espaço de convívio de amigos e acima de tudo de boa disposição, e defenda que nem só de alcool vive o greg ( tentei através das crónicas do nordeste dar a conhcer pela ficção essa minha maneira de ver o Greg), considero que face às nossas responsabilidades laborais e familiares, nem sempre existe disponibilidade mental para grandes construções teóricas sobre o meaning of live, utilizando a expressão dos Monty Pyton...
No entanto, cair no outro extremo é abrir caminho à boçalidade, ao acriticismo, à desordem e à passividade.
O equilíbrio, como tudo na vida, é fundamental. Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Por outro lado, julgo ser o congreg mais afastado do centro gregoriano. Se por um lado, limita as minhas incursões nos jantares, por outro permite-me ter um distanciamento crítico sobre o sentido e os fins do Greg. As sua virtudes e algumas perplexidades, que decorrem da recorrente condição e natureza humana. Meus amigos: A roda e o fogo já foram inventados há muito tempo!...
O que é melhor para o Greg é em cada momento , aproveitar o que de melhor existe em nós, não só como congregs, mas como seres humanos.
Perante o Greg somos todos iguais e livres.
Nunca a liberdade premiou a igualdade, nem nunca a igualdade foi um bom tónico, diga-se gin, para a liberdade.
Viva o bom vinho Português!
Viva o Greg!